"Nação Bellzeira": Fãs se sentem órfãos do Chiclete, mas já adotam adjetivo
A multidão que acompanhou o desfile sem cordas lembrou o Chiclete com Banana do passado
Twitter: @ItapebiAcontece“Bell, você é Chiclete. Volta, porra!”. Foi com essa mescla de protesto e admiração que o fã Alfredo Gramacho resolveu acompanhar a superpipoca que o cantor Bell Marques arrastou na abertura do Carnaval, na noite de ontem, no circuito do Campo Grande.
“Pô, não é uma paixão simples, é uma nação chicleteira que clama por união”, exaltou. Ele não foi o único. Na verdade, a multidão que acompanhou o desfile sem cordas lembrou o Chiclete com Banana do passado. No chão, fãs com saudade, fã-clubes de diversas partes do país e, como não poderia faltar, a turma daqueles que aproveitam o som para trabalhar a coreografia.
O cantor entrou na Avenida cantando Diga que Valeu e aproveitou para vender o peixe, literalmente, da banda dos filhos Rafa e Pipo – a Oito7Nove4 – com a música Se Eu Fosse um Peixinho. Em seguida, a galera cantou em plenos pulmões o sucesso 100% Você e Cara Caramba.
Eunice Albino era uma dessas fãs que viveram a catarse da saudade de Bell e do Chiclete por meio dos antigos sucessos. Vestida com a fantasia do Bloco Alerta Geral, ela foi enfática em afirmar: “Gosto de samba, mas estamos aqui pela festa, pela axé music e Bell representa bem isso”, comemorou se dizendo uma “bellzeira”, numa alusão aos fãs chicleteiros.
Com a palavra Abel Luiz Cerqueira: fã declarado de Bell, ele festejou poder acompanhar o ídolo sem cordas ou bloco. “Assim que é bom, sem cordas, para o povo e com o povo junto, fazendo festa e deixando a alegria solta”, pontuou.
ItapebiAcontece / Correio 24 horas