Além do combustível, luz e gás devem subir, diz BC

Geral
02 de Fevereiro de 2015 09h02

E o peso no bolso do brasileiro vai ser ainda maior. O BC também prevê reajuste de 3% no botijão de gás e de 0,6% nas tarifas de telefone fixo.

Twitter: @ItapebiAcontece



 

O Banco Central (BC) trabalha com a perspectiva de que a conta de luz sofra uma alta de nada menos que 27,6% neste ano. Já a gasolina, segundo a ata da reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), ficará 8% mais cara em 2015, após a elevação dos impostos sobre os combustíveis.

E o peso no bolso do brasileiro vai ser ainda maior. O BC também prevê reajuste de 3% no botijão de gás e de 0,6% nas tarifas de telefone fixo.

Na ata, o Banco Central elevou a estimativa da alta dos preços administrados neste ano, para 9,3% ante os 6% calculados antes, um dos principais fatores de pressão da inflação. Na ata da reunião da semana passada, publicada na manhã desta quinta-feira, 29, a cúpula do BC acredita que a possibilidade de alcançar a meta de inflação no ano que vem aumentou, mas os sinais de que a inflação vai melhorar daqui para frente ainda são insuficientes.

“O Copom avalia que o cenário de convergência da inflação para 4,5% em 2016 tem se fortalecido. Para o Comitê, contudo, os avanços alcançados no combate à inflação – a exemplo de sinais benignos vindos de indicadores de expectativas de médio e longo prazo – ainda não se mostram suficientes”, disse o Copom na ata.




O presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, tem dito desde o final do ano passado que a inflação subiria no início de 2015, mas que iria desacelerar ao longo do ano. Segundo ele, no encerramento de 2016, o BC conseguirá entregar a inflação no centro da meta de 4,5%. No entanto, na ata divulgada hoje, o Banco Central retirou a avaliação de que a atividade tende a iniciar uma recuperação no segundo semestre deste ano. A instituição atrelou a retomada à confiança de famílias e empresas. “O ritmo de expansão da atividade doméstica este ano será inferior ao potencial”, indicou.

Na semana passada, pela terceira vez seguida após as eleições, o BC aumentou a taxa básica de juros (Selic), por unanimidade, de 11,75% ao ano para 12,25 % ao ano. É a maior taxa desde agosto de 2011. Em vez de focar no crescimento do país que está próximo de zero, os diretores apertaram discurso contra a alta de preços.

ItapebiAcontece / Fonte: Diário do Poder

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