GOVERNO LIBERA R$ 700 MILHÕES PARA PARQUES EÓLICOS NO NE

Geral
27 de Maio de 2013 20h05

Segundo recente relatório da ONU, 3 bilhões é o número de pessoas sobrevivendo em condições de extrema pobreza no planeta em 2050. Somente na América Latina e Caribe, serão 155 milhões de pessoas nesta situação, o equivalente a mais de 80% da população br



Cerca de R$ 700 milhões foram liberados pela Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste (Sudene) para ajudar na implantação de parques eólicos. O dinheiro a ser distribuído entre sete empresas com projetos de geração de energia eólica nos estados do Ceará, Rio Grande do Norte e Bahia provém do Fundo para o Desenvolvimento do Nordeste (FDNE). A Eólica Faísa Geração e Comercialização de Energia S/A vai receber a maior parte dos recursos – quase R$ 300 milhões – para implantação de centrais eólicas na cidade de Trairi, litoral do Ceará. A segunda maior quantia, de quase cem milhões de reais, vai ser destinada a projetos também no litoral cearense, mas na cidade de Paracuru, onde o empreendimento está a cargo da Ventos Brasil S/A. Segundo a Sudene, todos os geradores começam a operar ainda este ano.
 

Parque eólico na Bahia (Foto: Alberto Coutinho/Creative Commons)


Catástrofe ambiental em 2050

Se você teve um filho este ano, ele pode, aos 37, ser atingido por uma crise social – e ambiental – jamais vista. Segundo recente relatório da ONU, 3 bilhões é o número de pessoas sobrevivendo em condições de extrema pobreza no planeta em 2050. Somente na América Latina e Caribe, serão 155 milhões de pessoas nesta situação, o equivalente a mais de 80% da população brasileira atual. O dado novo é que a destruição da natureza estará entre as principais causas da miséria. O cenário é alarmante: pouca água potável, redução de terras férteis, aumento da poluição do ar, mudanças climáticas e intensificação dos desastres naturais (tsunamis, terremotos, furacões etc). Para a agência de desenvolvimento da ONU (Pnud), o maior desafio ainda é reduzir as emissões de carbono na atmosfera.


Pressão populacional sobre a Mata Atlântica

Em 2011, imagens do Instituto de Pesquisas Espaciais (Inpe) mostraram que a destruição da Mata Atlântica por motivos como queimadas e desmatamentos diminuiu. Especialistas apontam, no entanto, a existência de uma outra ameaça ao bioma: a pressão populacional. Hoje, quase 120 milhões de pessoas – mais de 60% de toda a população brasileira – vivem nos arredores. Segundo a ONG SOS Mata Atlântica, responsável por fazer um levantamento da região todos os anos, pequenos desmates feitos para construção de casas não são captados pelos satélites. As ocupações crescem e, em pouco tempo, o tamanho do estrago causado pelas expansões – irreversíveis – aparece. Apenas 12% da área original da Mata Atlântica segue preservada, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). De 1,8 milhão de km2, restam 149,7 mil.


O preço do desperdício

O número de vítimas da fome no mundo é estarrecedor. De cada sete pessoas, uma passa fome. E, a cada dia, mais de vinte mil crianças com menos de cinco anos morrem por desnutrição enquanto 1,3 bilhão de toneladas de comida são desperdiçadas por ano. Segundo a ONU, 1/3 de todos os alimentos produzidos no mundo vai parar na lata de lixo. O que significa dizer que junto com a comida uma enorme quantidade de recursos naturais, como água e terras, utilizados para produzi-la é desperdiçada também. Para se ter uma ideia, na produção de um litro de leite são usados mil litros de água. Para aumentar a consciência sobre o problema e incentivar iniciativas para combatê-lo, a ONU decidiu dar destaque ao tema no dia mundial do meio ambiente, a ser comemorado no próximo mês (5/6).
 

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